segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Intercâmbio, certo. Mas...e o making of? – Parte II

E aí pessoal. Tudo certo com vocês? Bom, da última vez que os vi, creio que todos nós estávamos com o passaporte tirado. Certo? Pois bem, agora é hora de falarmos da segunda parte do Making Of de um intercâmbio. Esta segunda parte, na verdade, é a parte que considero a mais importante e é a parte crucial para qualquer intercambista, independente do destino ou de faixa etária.


Esta segunda parte, futuros e atuais intercambistas, é algo que se deve dar toda a importância e toda a prioridade possível. São alguns fatores que devem ser levados em conta, dentre eles, você PRECISA entender que você estará a um continente inteiro de distância de casa, não haverão as pessoas de praxe para lhe auxiliar em caso de enfermidades, será um novo continente e TODA e qualquer precaução deve ser tomada.
Ao fazer seu intercâmbio (e desta vez não me direciono estritamente aos destinados a Dublin, mas para todos) pesquisem sobre o sistema de saúde local, sobre planos de saúde, seguros médicos, sobre burocracias para comprar remédios e todas as coisas que você ache pertinente ao tema. Volto a frisar, estaremos em outro continente, provavelmente enfrentaremos temperaturas bem abaixo das que estávamos habituados, por vezes até negativas, enfrentaremos neve e uma série de outros fatores as quais nosso corpo não está acostumado. Gripe? Vocês devem estar preparados para isto. E para mais além, aos que possuem rinite, sinusite ou doenças crônicas respiratórias desencadeadas por mudanças bruscas de temperatura ou por poeiras, vão preparados. (não, não sou médico. Sou apenas mais um cidadão que sofre de todas estas enfermidades, daí meu conhecimento. rs)
Saúde não é uma coisa que se possa brincar, tampouco é algo que devemos deixar para o último minuto. Façam Seguro de Saúde, verifiquem a cobertura do seu plano de saúde aqui no Brasil e vejam se há a necessidade de traduzirem receitas para levarem. O mais aconselhável seria levarem os remédios mais básicos, já do Brasil. Meninas, isto quer dizer: atenção nas pílulas, nos remédios para cólicas. Também é aconselhável levar remédios para dores de cabeça, remédios para bebedeiras (sempre lembrando que o ideal seria não exagerar), remédio para gripe, vitaminas e quaisquer outros que vocês julgarem necessários.
É claro que se algo nos ocorre no país de destino, sempre poderemos contar com a ajuda de alguém, ir a um médico ou até mesmo pedir a ajuda a um farmacêutico. Porém, o que temos que ter em mente são as restrições para comprar medicamentos, que por mais simples que sejam, nem sempre são comercializados sem uma receita médica, e acreditem, uma simples consulta para uma ocasião ‘besta’, pode sair mais caro. Portanto, não deixem de lado a questão de saúde e sempre tenham em mente que por vezes, gastar um pouco mais e estar coberto por um Seguro de Saúde ou qualquer outro meio de amparo médico não é um gasto, é um investimento que você faz em si próprio.